quinta-feira, 16 de abril de 2015

União



União


O silêncio profundo,
Purificado pelo saber do tempo
Desde o início do mundo,
É realçado pelo respirar contido das almas.
As palavras simples e tão densas,
Calmas, muito calmas,
São amplificadas por aquele silêncio,
Um silêncio límpido de culto
Como o de um imponente templo,
Como o templo do rei Salomão.
As mãos que se apertam
Na sua absoluta nudez
Com uma força suave
Estão puras, sem sinal nem sombra de mal.
Do centro, onde os três pilares alumiam,
Irradia a verdadeira luz do mistério! … 


José Rodrigues Dias, 2011-06-25



IV Antologia de Poetas Lusófonos, Folheto Edições, 2011, pag. 280.

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